PSICOTERAPIAS PRESENCIAIS e ON-LINE

As sessões de Psicologia Clínica são realizadas em consultório físico, exclusivamente entre o psicólogo e o paciente. Nos casos de menores de idade, as entrevistas iniciais de anamnese são realizadas com os pais ou responsáveis, e, posteriormente, as sessões com o paciente menor de idade são iniciadas para diagnóstico e tratamento.
Os atendimentos on-line são autorizados pelo Conselho Federal de Psicologia (E-psi). A Psicoterapia on-line pode ser uma opção para pessoas que têm dificuldade em comparecer ao consultório, devido a restrições geográficas, mobilidade reduzida ou qualquer outra dificuldade de locomoção, como problemas com trânsito e distância.
A Psicoterapia on-line é realizada por meio de plataformas de videoconferência, como Zoom, Google Meet ou WhatsApp vídeo, entre o psicólogo e o paciente, cada um em seu próprio ambiente. Recomenda-se que o paciente se encontre em um local isolado em sua casa ou trabalho, onde outras pessoas não participem do ambiente em que as sessões estão sendo realizadas, para evitar intervenções ou interferências indesejadas, como sons externos ou a simples presença física de outras pessoas. Isso porque nem todos compreendem, opinam ou respeitam a natureza confidencial da sessão. Além disso, o paciente pode sentir constrangimento e intimidação, o que pode afetar seu controle sobre os sentimentos e emoções, limitando o que deseja ou não compartilhar com o Psicoterapeuta.
É importante salientar que as sessões de psicoterapia têm dia e hora marcados individualmente, portanto, devem ser agendadas com antecedência, por meio de contato telefônico ou WhatsApp.
Tanto a abordagem presencial quanto a on-line têm seus próprios benefícios e desafios, e a escolha entre elas depende das necessidades e preferências individuais.
Ambas as abordagens utilizam os recursos da Gestalt-terapia fenomenológica, de acordo com a demanda emocional de cada paciente, sem diferenças técnicas entre elas.

Psicoterapia individual:    Diferentes são os motivos que levam uma pessoa a procurar um tratamento psicológico, assim como nem toda necessidade coincide com o momento da decisão de dar início a esse grande passo. O caminho percorrido entre o pensamento, a decisão e a escolha podem levar algum tempo até que haja comprometimento com o autoconhecimento e seus benefícios. Aqui, o tempo é Kairós (existencial) e não Kronos (cronológico), pois depende das ocorrências internas de cada pessoa, como, por exemplo, necessidades, pensamentos, liberação de resistência, medo e vergonha. 
Algumas demandas emocionais precisam incomodar em intensidade para que a pessoa se sinta provocada a agir. Isso dependerá das premissas e crenças pessoais sobre compartilhar emoções, conflitos, histórias e ideias com um profissional nunca antes visto, que ouvirá e acompanhará sua jornada. As questões emocionais influenciam significativamente os comportamentos, pensamentos e sensações físicas, levando à necessidade de compreensão e orientação. Alguns tratam isso como frescura ou falta de ocupação, enquanto outros, ansiosos por respostas rápidas, procuram diagnósticos na internet, baseando-se apenas em sintomas e sensações. A pressa faz acreditar que se encontrou a resposta.
Entre todos, alguns sentem a dor da perda de sua identidade e vitalidade, que nem sempre está associada à depressão ou à ansiedade, mas sim a um emaranhamento de sintomas, angústia e vazio entre o SER e o não SER. O trabalho da psicologia clínica é único para cada pessoa. Por exemplo, a análise de um sonho não pode ser generalizada, pois cada sonhador tem um significado particular para ele. Assim, não se pode dizer que toda vez que o mar aparece em um sonho, significa gravidez. Esse exemplo ilustra como algumas pessoas tentam universalizar soluções mágicas, mascarando conflitos e angústias.
Por mais óbvio que pareça, é sempre importante lembrar que somos humanos e que não somos representados apenas pela força, mas também pela fragilidade. Choramos, mesmo quando resistimos às lágrimas. A fragilidade existe por um propósito, afinal, não nascemos adultos. Somos muito mais do que pensamos ser, com capacidade de refazer caminhos, ressignificar pensamentos e emoções, mesmo que nossa história tenha sido escrita por outros até o momento presente. Esse processo de autoconhecimento permite resgatar a autenticidade do ser, integrando fragilidade e fortaleza, unificando o SER em sua autonomia.
Para Sartre, “o homem é aquilo que faz de si próprio”, é aquilo que se projeta para ser e não ser. A vida nos convida a olhar para dentro e prestar atenção em quem escreve nossa própria história. Assim, a dor é tudo aquilo que não foi vivido em sua plenitude; é passar pela vida sem perceber que se percorre um destino que nem sempre foi escolhido conscientemente. Isso deprime, pois gera a sensação de estar vestindo roupas que não pertencem a nós, ou de não pertencer ao mundo que nos foi dado.
A psicoterapia individual, mesmo sendo realizada para uma pessoa, afeta outras. É um convite à transformação intrapessoal e interpessoal. Algumas pessoas associam psicoterapia à dependência. Como um processo de autoconhecimento pode provocar dependência? Muitos que temem a dependência já são dependentes de padrões mentais e emocionais enrijecidos, de sua própria teimosia e de seu passado. A psicologia clínica é um trabalho de conscientização e não deve ser confundido com aconselhamento, pois isso, sim, causa dependência. Psicoterapia é um encontro marcado com nossa essência e um despertar para novas possibilidades existenciais.
Assim como um jardineiro aguarda pacientemente o tempo de uma semente germinar, crescer, florescer e frutificar, a psicoterapia respeita o ritmo individual de cada pessoa. Sementes cuidadas de acordo com suas características individuais podem gerar resultados compatíveis com o modo como foram tratadas. Podem morrer ou germinar. Se germinarem, serão a mais bela flor ou fruto, sem perder sua essência.

Psicoterapia individual Infantil: Dificilmente encontramos uma criança que consegue relatar o que sente. Algumas ficam quietas e com olhar distante, outras apresentam um nível de irritabilidade alto e constante, algumas são desatenciosas, e outras manifestam sintomas orgânicos, como dores, febre e enurese noturna. Esses comportamentos podem ter diversas origens, como brigas constantes no lar, excesso de permissividade dos pais, simbiose materna ou paterna com a criança, medo dos pais em relação ao futuro do filho, ansiedade no lar, uso excessivo de aparelhos eletrônicos, falta de diálogo e abandono, seja por exclusão ou ausência física ou emocional.
Cada criança interpreta o meio desde a concepção e, ao longo do tempo, cria defesas ou ataques para lidar com suas aflições. Algumas, inclusive, recorrem à automutilação para aliviar a dor emocional. A psicoterapia infantil ou ludoterapia é um convite para uma brincadeira estruturada, na qual a criança pode se expressar por meio da linguagem corporal, manipulação de objetos, brinquedos, jogos, palavras, sentimentos e emoções, respeitando o universo infantil.

Psicoterapia de casal: Os casais se unem por afinidades, sejam elas físicas ou energéticas. Nesse encontro, pode surgir paixão ou amor, de forma tranquila ou intensa, sufocante, desesperadora, conflituosa, com comunicação violenta ou não violenta. A profundidade de uma relação nem sempre pode ser medida no início, mas se revela ao longo do tempo. Da mesma forma, não há uma métrica exata para a duração de um relacionamento. Afinidades não representam necessariamente concordância de ideias, comportamentos e ideais; elas podem ser tanto diferenças que se complementam e são aceitas, quanto diferenças temperadas com arrogância e orgulho. Já ouvi diversas vezes casais afirmarem que seu parceiro(a) é “bonzinho” e concorda com tudo, enquanto outros dizem: “Ele(a) não concorda com nada do que eu digo, logo, me sinto só.” Qual seria a dosagem certa? E quando as diferenças são muito acentuadas, o que fazer?
Um laço é um nó que pode se desfazer facilmente, dependendo da forma como as partes estão unidas. Se a relação for marcada por conflitos negativos, o nó parece rígido e prestes a erguer um muro de concreto entre os dois. Aquilo que deveria ser comum e fundamental em um relacionamento — a comunicação — perde a escuta e a compreensão, pois as brigas passam a ser a nova ordem. O mesmo acontece quando há mentiras.
Quando o nó do laço se desfaz com facilidade, a relação pode ser leve e amorosa. O segredo é que, ao refazer um nó, ele nunca será o mesmo laço de antes. Se, a cada briga, expressarmos o desejo de separação, não daremos a oportunidade de reconstruir laços e resolver a situação de outra maneira. Acredito que um número significativo de pessoas não deseja a separação, mas sim eliminar o problema. No entanto, o instinto de preservação fala mais alto, pois cada um quer defender seu espaço mental, representado pelo que sente e pensa. Nesse contexto, o orgulho e a arrogância se manifestam com força, tornando difícil dar um passo atrás.
Refazer laços requer percepção, a capacidade de enxergar através dos olhos do outro, autenticidade, coragem para assumir medos e inseguranças, disposição para falar sobre sentimentos e, acima de tudo, saber ouvir. É essencial evitar falar sobre separação, especialmente quando essa não é realmente uma intenção.
A psicoterapia de casal tem como propósito trabalhar relações em conflito com propostas evolutivas e casais em fase de separação ou já separados que desejam construir uma relação harmoniosa.
O psicoterapeuta não aconselha casais; ele os acompanha na dinâmica própria de sua relação, intervindo com questões pertinentes e utilizando recursos técnicos que facilitam o processo. A escolha do resultado cabe ao próprio casal — só que agora de forma consciente.

Alguns Temas Tratados em Psicoterapia:  A psicoterapia é um processo de autoconhecimento e desenvolvimento emocional que ajuda a lidar com desafios pessoais e profissionais. Através de diferentes abordagens, é possível trabalhar questões que impactam a qualidade de vida, promovendo equilíbrio, bem-estar e crescimento pessoal. Confira alguns dos temas frequentemente tratados em psicoterapia:

31 de Dezembro a meia noite, em poucos segundos muitas pessoas se unem em promessas e objetivos sustentáveis e realizáveis. E para ancorar os objetivos prometidos, pulamos 07 ondas. E a visão nas praias são fantásticas entre pulos e fogos para ancorar as possíveis realizações. Mas, no decorrer do tempo alguns não conseguem dar o primeiro passo no decorrer do ano, outros iniciam mas não prosseguem e outros esquecem. Muitas destas promessas não chegam ao dia de Reis. Criamos hábitos baseados em crenças que nos limitam e consequentemente tiram a força dos pensamentos e palavras. Tudo o que treinamos intensamente ou não, corremos o risco de conseguir.
Originalmente, Coaching significa “Carruagem”, neste caso o Coach (Cocheiro) era o que conduzia as pessoas de onde elas estavam para onde queriam chegar. No decorrer no tempo “Coaching” passou a significar “Treinador”. Sendo assim Coaching é um processo que desenvolve a capacitação das pessoas no  alcance de suas metas, em qualquer área da  vida, como por exemplo:

• Saúde
• Relacionamentos
• Espiritualidade
• Finanças
• Carreira
• Ambiente e organização pessoal
• Administração do tempo e  conflitos
• Desenvolvimento pessoal
• Destina-se a todos aqueles que querem  mudanças significativas em suas vidas,
  transformar idéias ou objetivos em ações práticas, as quais se direcionam para a realização.
• Querer não é só poder!
• Querer é fazer!             

Se procuramos trabalho, corremos o risco de consegui-lo. Se não procuramos, não o encontramos. É uma relação de causa e efeito.
No processo de coaching, o coach (profissional de coaching) acompanha e apoia o coachee (pessoa que passa pelo processo de coaching) na identificação e criação de estados desejados, acessando os recursos internos de cada um e transformando crenças, com o intuito de desenvolver competências para obter resultados coerentes com a proposta inicial.