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Ensinar é mais que duas vezes aprender

Ensinar é uma arte que se faz
acontecer com motivação
.

A motivação recria ações e possibilidades no processo de ensino-aprendizagem, além de impulsionar o professor a agir em direção aos seus propósitos educacionais, mesmo diante de possíveis obstáculos e limitações do aprendiz.
A palavra “professor” tem origem no latim: “pro” (à frente) e “fateri” (declarar publicamente o que se sabe). Dessa forma, a expressão “proagir” significa praticamente a mesma coisa: pensar antes de agir, ou seja, não deixar de refletir nem de agir sobre o que se pensa.
O entusiasmo em sala de aula faz parte de uma linguagem universal e, por isso, tem o poder de superar dificuldades. Ele promove a sensação de inclusão e fortalece crenças positivas sobre si mesmo, sobre o mundo e sobre o aprendizado. Todas as atitudes positivas de um professor em sala de aula estão intimamente ligadas ao seu entusiasmo.
Essa palavra significa empoderamento pessoal (segurança), que é diferente do poder arrogante (insegurança).

  • Quem manda não escuta. Quem ensina tem escuta compreensiva.
  • O arrogante é autocrata; quem ensina é democrata, pois valoriza, aceita e respeita pensamentos diferentes dos seus.
  • Quem manda é antipático e culpa os alunos pelos erros. Quem ensina é empático, coloca-se no lugar do outro, reconhece seus erros, recua quando necessário e refaz caminhos.
  • Quem manda é impaciente. Quem ensina é paciente, tolerante, conhece o aluno, adapta o contexto e caminha junto.

O professor é um ser humano, não uma máquina de ensinar. Ele lida com outros seres humanos, de forma indiscriminada. Jean Piaget nos ensinou que não há aprendizado sem afeto. Todo o potencial do professor está na forma como se relaciona com o aluno. É nessa interação que se constrói a base do conhecimento.
Comportamentos e conteúdos repetitivos tornam as aulas desmotivantes e desestimulantes. Como consequência, os alunos perdem o interesse pela escola, deixam de ler e direcionam suas energias para jogos em celulares e computadores, muitas vezes passando a noite inteira jogando.
A palavra motivação vem do latim “movere”, que significa força interna – um impulso que leva a pessoa a agir para alcançar seus objetivos. No interior dessa força há sempre um motivo que impulsiona o professor a agir, combinando conhecimento, sensibilidade e movimento. Assim, motivação significa agir de acordo com o motivo que se tem para fazer parte de sua própria decisão.
Agora, reflita:

  • Você decidiu lecionar ou não?
  • Qual é o motivo que leva um aluno a se interessar pelos estudos?
  • O que faz um aluno acreditar que ir para a escola é chato?

Chegamos à conclusão de que falta um motivo. O professor vai lecionar sem uma razão de ser? Vamos ao cinema sem um motivo? Comemos chocolate sem motivo? Por que o motivo de entrar em uma rede social ou jogar é mais forte do que o de pegar um livro para ler ou estudar?Sem motivo e propósito, permanecemos no mesmo lugar, sem movimento.
Entusiasmo é movimento.
O conhecimento é transitável e transferível, permitindo a criação de novos significados – por isso, ele é sistêmico. Se deixarmos de transitar pelo conhecimento, corremos o risco de paralisar o processo de ensino-aprendizagem e perder a oportunidade da doce e profunda experiência da sabedoria.

Querer é fazer!

Parabéns pela decisão!

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